Vêmos que a Europa em sua história têm explorado muitas riquzas do continente africano, incluindo também o tráfego de escravos que foram levados para o Brasil e toda a retirada da terra fértil para a busca de pedras preciosas.
A história que os dois continentes travaram seguiram a síntese da sociologia baseada nas teorias do darwinismo social, aperfeiçoadas por Augusto Comte. Assim, na teoria diz que deve existir o pobre para que exista o rico, deve existir o perdedor para existir o vencedor, mas as pessoas não devem interpretar uma vitória como algo seletivo, mas sim, a vitória deve ser interpretada como um processo de auto-conhecimento que permite saber o que é melhor para cada indivíduo em si. No caso do vencedor e do perdedor, o que era melhor para Charles Darwim? Como a humanidade adotou essa mentalidade, muitos quebram regras e invadem territórios e vidas para enriquecer sua moral às custas do outro.
Se fosse realmente assim, como diz Darwim, não existiriam diferenças de sonhos e expectativas, pois todos nós temos mente, corpo, e alma como todo mundo para agir e lutar por nossas metas com nossos próprios artifícios, usando nossa inteligência, encarando e tendo o direito de encarar o processo seletivo para conseguir uma posição bem-sucedida.
O que a Europa fez com a África foi uma invasão de território, usufruindo de seus artifícios e roubando os artifícios de uma nação mais fraca, incapacitando-a de lutar. É por isso que há tanta fome e miséria em um continente tão imenso, quando todos tinham a chance de crescer, alguém veio e passou por cima. Ainda vivemos em um mundo onde o que predomina é o processo seletivo, creio que o individualismo ainda esteja longe de acabar.
Texto: Ramon Ribeiro