"Nunca em meus seis anos de trabalho no setor da saúde houve tanta falta de vacina, remédios e antibióticos como há hoje".
Esta é a fala de uma funcionária pública que atende pessoas no posto de saúde dos Capuchinhos no centro de Ouro Fino MG.
Vacinas estão em falta. Remédios na farmácia pública: "excassos". Quanto aos protocolos, a maioria já foram adulterados para camuflar a incompetência e a sujeira do governo do Estado de Minas, que suga dinheiro público em impostos e energia e nada retorna em benefícios para o bem dos cidadãos, que em prioridade, são saúde, alimentação e segurança.
Ouro Fino é uma cidade como muitas outras que estão afundadas no caos do desrespeito ao cidadão e seu direito de ir e vir. Sem segurança nas ruas e sem fiscalização de animais e infratores, a cidade convive com o medo em suas noites de pleno silêncio.
Uma quantidade enorme de animais abandonados circulam pelas ruas e bairros da cidade em busca de abrigo e comida e consequentemente podem acabar contraindo doenças que servem de ameaças a humanos.
E se houver uma emergência ligada à violência de animais, será que haverá ferramentas necessárias para o pronto-atendimento? A Santa Casa de Ouro Fino já mostra que não e junto à ela, todos os outros quatro postos de saúde da cidade.
A ambulância particular da Defesa Civil é uma "lata velha" literalmente, e isso corresponde a um serviço demorado e sem qualidade. Casos de emergência estão praticamente fora de cogitação desta entidade.
E como o brasileiro se sente diante de tudo isso? Um lixo!
Falando francamente, o brasileiro se sente sem dignidade e sem valor algum a partir do momento que pisa em um hospital público.
Não apenas por conta das irregularidades do estabelecimento, mas também pelo péssimo atendimento de seus funcionários, que acham que seguir protocolos é mais importante do que a saúde de uma criança com febre amarela ou um adulto com mordida de cachorro.
O problema em parte dos brasileiros é que muitos de nós não sabemos como nos defender diante de tanta injustiça e por fim, preferimos ignorar, contornar a situação e tocar a vida do jeito que dá.
A famoso "jeitinho brasileiro" é fruto de uma sociedade que desconhece os seus direitos e que não possuem instrução adequada para lutar por eles.
Os economistas nos dizem: "Economizem ao máximo e não comprem nada." Quase traduzível para: "Passem fome".
Estas instruções vagas de economistas bem sucedidos sustentados pelo governo nos revela o que os governantes realmente querem que façamos: "que abaixemos a cabeça e que deixemos eles nos roubarem mais e mais."
Mas a instrução para protestar e lutar eles não dão. Isso pode lhes arrancar a mordomia.
São excelentes atores quando o assunto é fingir ser um amigo quando na verdade, nas suas costas, estão puxando o seu tapete.
ISSO É UMA VERGONHA!