Cuties é a prova cabal de que o mundo enlouqueceu

Você está cansado ao chegar do trabalho e tudo o que deseja no momento é tomar um chá, depois um banho e relaxar em frente à TV para pegar no sono; e sem nada de interessante na TV (o que é muito comum) você aciona a Netflix e se depara com o filme em destaque, intitulado “Lindinhas”. Você, por curiosidade, aperta o play e se aterroriza com o que vê. Não são cenas clichês de terror mostrando sangue jorrando de corpos vivos, nem cenas de decapitação, tortura, violência extrema, sexo explícito... algo tão comum nas produções midiáticas americanas que já nos habituamos com tamanha degradação; o que é mostrado no filme é bem mais repugnante; é revoltante e tira o sono do qualquer espectador: meninas de 11 anos de idade, ainda em fase infantil, adotando gestos e movimentos extremamente obscenos e vulgares associados ao ato sexual, e com expressões de luxúria, lascívia e tudo dentro de uma coreografia que destaca a direção dos olhos para as partes íntimas e a genitália, e para quebrar o gelo de vez, o close da câmera mirando em suas nádegas, algo que jamais deveria se fitar os olhos em uma criança. Ao ver todo esse show de horrores, você demora a acreditar e chega a pensar que alguém assinou um streaming pornô em seu nome, mas aí vêm o choque de realidade; é só a Netflix lançando, desta vez, uma produção rasa, sem sentido e de enorme agrado ao público pedófilo. 

A justificativa da produção, claro, esbanja a intelectualidade de palavras difíceis e significados complexos, tentando convencer a sua cabeça em estado de choque de que se trata de um filme de caráter alarmista com relação à sexualização de crianças. Segundo a diretora, a hiper sexualização é explicada como efeito instintivo dos dogmas que por séculos colocam a mulher em posição submissa precoce. Outra imagem de síntese forte, nesse sentido, é a câmera lenta com close-ups das meninas mordendo o dedo, ao som de música sacra. O filme está falando de um curto-circuito geracional entre o dogma religioso e as permissividades do secularismo, mas para perceber é preciso de fato assistir ao filme. Ou seja, os intelectos da pós-modernidade cinematográfica acreditam que somente uma estética ofensiva de choque contra os costumes e a conduta social que protege a dignidade das crianças, em especial, de meninas, é que pode levantar questionamentos voltados à submissão da mulher em sua posição sexual; uma pauta de caráter feminista e progressista que prega o empoderamento por meio da sexualização como símbolo de força da mulher; junto disso, o direito de matar crianças ainda no ventre (aborto), e a promoção do liberalismo sexual como conquista da igualdade de gêneros. Todas essas pautas políticas de subversão da cultura cristã ocidental podem ser muito bem debatidas em espaços públicos apropriados para este fim e sem usar crianças como já vêm sendo usadas para massificar mentes em nome de uma ideologia ou crença social política.

“A cena do ritual em que a mãe e a tia tentam limpar Amy e ela “dança” possuída como se estivesse sendo exorcizada é outro exemplo forte da relação que o filme está fazendo entre as descobertas do corpo e os seus pedidos infantis de ajuda”, relatam os defensores do filme. Certamente que aqui já vemos de fato uma provocação sutil que coloca a sexualização infantil como algo existente que deve ser liberado para assim, concretizar-se a libertação feminina da submissão do berço familiar para uma cultura que permite o prazer, a luxúria e a liberdade sem consequências, e ainda com uma bagagem de simbolismos contrários à religião ocidental.

É óbvio que questões como submissão da mulher, violência doméstica e casamento precoce devem ser debatidos, mas o objetivo do filme não é esse, por mais que afirme ser. A Netflix sabe que é uma empresa de entretenimento e de diversão e que seu campo detém grande influência sob o comportamento humano, através de suas produções. Nada no mundo é normatizado sem antes a mídia de massa normatizar, e a Netflix já alcançou o patamar de mídia de massa. De fato, o mundo enlouqueceu. As séries e filmes são apenas previsões do que está por vir, para não nos chocar tanto quando a realidade futura sair das telas.

 
Crítica: Hélio Diego 
Redação: Bem Estar Ouro Fino 

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