
O Facebook se tornou a maior empresa de mídia do mundo porque a massa o elegeu! O Facebook só tem o poder que tem por causa de seus usuários em grande escala que o elegeram como site favorito. Nessa situação, todos os outros secundários migram para lá para também serem vistos e venderem. Todos! Artistas, empresas, celebridades, marcas, todos obedecem o eleito. Além de pessoas, empresas também são eleitas. Mais informações no texto de Keith Matsumoto do Portal Administradores. Confira!
Li a entrevista de Thomas W. Malone, no artigo A Billion Brains are Beter Than One*, e uma declaração do entrevistado me chamou muita atenção: empresas são máquinas de comunicar informações e tomar decisões.
Será?
Comparei duas empresas em eras diferentes: Ford, na era industrial e Nike, atualmente.
Na antiga Ford, todas as principais decisões da empresa podiam ser tomadas por poucas pessoas. A empresa era uma máquina de produzir bens materiais.
Segundo Henry Ford:
"Contratamos operários porque precisamos de seus braços e pernas, pena que eles têm que trazer a cabeça junto".
Já na Nike, vemos que o modelo se inverteu. Toda a produção é terceirizada. Produzir não é importante. O importante é fazer com que os funcionários se comuniquem e tomem decisões rápidas e eficientes. As decisões são descentralizadas, o que gera mais comprometimento, criatividade, liberdade e prazer em trabalhar (drivers da Era do Conhecimento).
E o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que a comunicação interna, mais do que nunca, pode se tornar o principal diferencial de um mercado altamente competitivo.
Pessoas que se falam mais, trocam mais idéias, colaboram mais, tomam decisões melhores e mais rápidas. Muros são derrubados, pontes são construídas.
Redes sociais como catalisadores
Além do modelo de negócios atual favorecer o "empowerment na ponta", o fenômeno das redes sociais são verdadeiros catalisadores deste processo.
As redes sociais utilizadas dentro da empresa, como blogs, facebook interno, wikipedia e etc, fazem a informação fluir. Todos podem contribuir, não é preciso ter hierarquia ou poder formal. Segundo o autor, isto inverterá o modelos de poder dentro das empresas: de monarquia para democracia.
De monarquia para democracia
O autor defende que na empresa moderna são os colaboradores que decidirão quem terá o poder. Eles elegerão seu líder pela sua competência no assunto. A rede girará em torno deste líder eleito. Será que você enxerga algo parecido no Linkedin ou Twitter?
Por exemplo, o Rafinha Bastos se diz a pessoa mais influente do Twitter ou são os seus seguidores que o tornam a pessoa mais influente do Twitter?
Fidelização da Geração Y
A nova geração, a tal de Y, terá voz nesta empresa. Mesmo sem poder hierárquico, ela poderá interagir e dar sua opinião nos projetos. Quer ferramenta mais fidelizadora? Isto é, você acha que o "novato" vai querer ficar em uma empresa onde sua criatividade e atuação são tolidas ou em lugar democrático, "tipo Facebook, sakou?".
Redação: Keith Matsumoto
Mais de outras coisas: @keithmatsumoto