Partidos, movimentos, sindicatos, ideologias, grupos, sim, tudo isso é chato, mas necessário para quem quer viver em uma democracia.
O Brasil vive a maior crise econômica e política de toda a sua história. Pela primeira vez, o povo brasileiro realmente admitiu que o país em que vivem não tem nada de desenvolvido, fora os estádios e as escolas de samba.
Junto com a crise que traz consigo a educação medíocre, a saúde precária, o aumento da violência e o nascimento de cada vez mais leis que exploram os brasileiros, libertam criminosos e que amedrontam as pessoas, o Brasil "ainda" é um país democrático, e isso é bom, mas pode deixar de ser caso a intolerância não dê mais espaço para o conhecimento, ao respeito e à liberdade de expressão.
É fato! Grupos políticos formam uma democracia e tem como função conquistar direitos em busca de justiça e respeito. Podemos certamente citar o feminismo neste quadro, em sua luta contra o machismo; e a comunidade LGBT por mais respeito em sua batalha contra o preconceito sexual.
É preciso aceitar o funk. Aceitar apenas. Não é necessário ouvir, mas respeitar quem gosta. Apesar de ser um estilo musical ligado aos modos de vida das periferias dos grandes centros e um grito de guerra dos excluídos, o funk ainda sim é considerado uma parte da cultura do país, por representar os traços e os costumes destas pessoas. E logicamente, o funk ajuda a formar a democracia.
Carnaval? Também! O samba é parte de nossa cultura, e com ele vieram o axé, o pagode e agora também o famoso "arrocha".
E se olharmos bem para o tamanho da cultura musical do Brasil, podemos ver como ela é ampla. Tem o frevo, tem o sertanejo, tem o forró, tem o baião. Claro, ninguém é obrigado a gostar, mas respeitar é fundamental.
Quanto ao Big Brother Brasil, é de se concordar que se trata de um péssimo programa sem a menor qualidade e sem nenhum propósito de estar no ar, mas tirá-lo da TV é como privar telespectadores que gostam do programa de assistir o que gostam, e ainda, para favorecer nossos interesses. Egoísmo de nossa parte.
É, conviver não é fácil. Lidar com diferenças então, menos ainda, mas esse é o desafio de quem quer viver em um país democrático, afinal, onde há democracia, há diversidade e liberdade para ser e consumir o que queremos.
É o que dá lucro ao comércio, é o que favorece a arte, é o que desperta novas ideias. Estamos em um país livre!
Cada um, dono de suas escolhas e maduro o suficiente para lidar com as consequências.
PR, PT, PSDB, PV, PCDoB, que existam os partidos.
A concorrência na política é necessária. Faz o cidadão pensar e formar sua opinião.
Mesmo com tanta corrupção em nossa volta, ainda sim, o Brasil é um lugar muito melhor do que a Coréia do Norte, Cuba e a nossa vizinha Venezuela.
Nosso maior objetivo é acabar com a corrupção e nossa maior fortaleza está na união de todos, sem diferenças, todos iguais.
Todos unidos por um só propósito, o Brasil.
Nação unida, nação forte!
Redação: Ramon Ribeiro dos Santos
Jornalismo Bem Estar Ouro Fino