Ouro Fino já começa a semana contabilizando mais dois óbitos por Covid-19. Só neste mês, já foram seis mortes registradas. Só na segunda metade de março, foram confirmadas 12 mortes. Aonde vamos parar? A progressão geométrica do vírus nos dá uma resposta nada animadora.

Ouro Fino já inicia a semana com duas mortes. E os casos de Covid-19 no município se multiplicam constantemente numa progressão geométrica. A prefeitura tem se empenhado em acelerar o processo de vacinação, e apesar da falta de transparência notada na última semana pela população, o vacinômetro tem registrado um crescimento satisfatório. Já são 4600 pessoas vacinadas de acordo com a última divulgação feita pelo prefeito Henrique Wolf. Além deste avanço, a prefeitura também investiu em recursos para a Santa Casa de Ouro Fino, repassando uma verba no valor total de Dois Milhões Setecentos e Dezenove Mil e Novecentos e Oitenta Reais (R$2.719.980,00). Os dados são da própria página da Prefeitura. Isso tem nos mostrado que a gestão tem cumprido com seu dever no combate ao vírus, mas ainda falta uma comunicação efetiva e direta para com a população a respeito da importância de se seguir as medidas preventivas de distanciamento, isolamento e higienização.
Minas saiu da onda roxa nesta última semana, o que significa um grande alívio para o setor comercial, que já estava entregando os pontos. Agora, havendo maior flexibilização e ausência de toque de recolher, cabe a cada um de nós, neste momento, assumir uma responsabilidade coletiva de combate ao contágio, impedindo o aumento de casos e de mortes em nossa cidade. Os números mostram que isso não tem se efetivado na prática e isso é preocupante.
Os comerciantes seguem à risca e com total rigor as medidas de higienização e de prevenção contra o vírus, mas correm o risco de serem novamente penalizados com decretos severos se o contágio e as mortes continuarem registrando aumentos diários. A vacina, apesar do avanço, continua lenta e por isso, cabe a nós, pela economia, pelo emprego e pelas vidas, cumprirmos com a nossa parte e nos prevenirmos, afinal, a pandemia ainda não acabou e pode se alongar ainda mais caso não nos protejamos e não nos compromissemos a diminuir a infecção.
Este artigo é um apelo. Pelos comerciantes, pelos empregos, pela vida!
O preço da desobediência custa cara. Sabemos que custa muito caro.
Redação: Ramon Ribeiro
Bem Estar Ouro Fino