O que é de fato capitalismo?

O que é de fato capitalismo?

 

Criticado por intelectuais, defendido por investidores, alimentado por consumidores.

O capitalismo tem sido objeto de estudo por décadas e não por acaso. A complexidade que este sistema foi adquirindo conforme sua evolução nos mostra não só o passado e o presente, mas também o futuro da humanidade, que avança em ritmo acelerado. 

 
 

O que é capitalismo?

Se fossemos exigir uma resposta rápida e breve de um libertário, adepto da economia de mercado e do dito “Estado Mínimo”, sua resposta seria: “o capitalismo é definido como uma condição da realidade humana: a de consumo. É um sistema econômico em constante evolução que permite às pessoas uma vida ativa e em movimento. É o sistema que fornece a cada cidadão a liberdade de trabalhar e de investir em projetos com o qual simpatiza e que lhe dá a aptidão de consumir tudo aquilo que lhe convém, de acordo com seus desejos de auto realização. É o sistema econômico onde se cria, se inova e que enriquece pessoas financeiramente e culturalmente através da iniciativa individual e coletiva, por meio do trabalho e da capacidade de administrar o próprio dinheiro, tornando também possível com o advento da tecnologia uma vida mais confortável a todos os seres humanos.”

Esta visão libertária se encaixaria perfeitamente no conceito de “capitalismo utópico” ou mais especificamente, o capitalismo em sua forma mais pura. Mas, a realidade nos obriga a olhar para o capitalismo de forma bastante crítica, pois apesar de este ser um fenômeno que trouxe considerável aumento no padrão de vida da humanidade, é um sistema que surgiu e evoluiu acompanhado de subversão, ganância, intervenção estatal e burguesa e exploração humana.

Apesar dos fatores negativos, o capitalismo permitiu a nações do mundo todo o desenvolvimento social e material, tirando pela primeira vez na história o ser humano de seu estado de precariedade. Estado este em que vivia pelos menos até o século XV.  

Mas então, qual é a real definição de capitalismo? O capitalismo não é um sistema que favorece classes de burgueses e empresários e que explora trabalhadores e operários?

Em um período da história, foi sim. E este vício perdura até os dias de hoje, simplesmente porque muitos trabalhadores não conhecem seus direitos e nem sabem como exigi-los. E isso faz com que o capitalismo se transforme em um sistema falho, garantindo muitos ganhos para uns e pouquíssimos ganhos para a maioria.  

Sendo assim, o capitalismo é algo ruim que deve ser exterminado...?

Exterminado não, mas talvez, reformado, aprimorado.

Mesmo com todas as suas falhas históricas, o capitalismo tem nos proporcionado um padrão de vida bem mais elevado que sociedades passadas mal sonhariam em desfrutar. Nem mesmo os faraós do Antigo Egito desfrutariam da abundância de tecnologia e conforto gerado pela sociedade de consumo capitalista.  O estado natural do ser humano é a pobreza e o capitalismo nos permitiu o usufruto de grandes vantagens com relação ao bem-estar social, conforto e desenvolvimento humano. Mas todas essas benesses da modernidade atual em que vivemos só existem porque houve muito trabalho, muitas mentes brilhantes, muitos sacrifícios, e infelizmente, muita exploração e morte. Trataremos das fases do capitalismo em sua história até os dias atuais nas próximas linhas.

 

ORIGEM

Pra começar, façamos a pergunta: o capitalismo é uma ideologia? Não. Ideologia é um conjunto de ideias compartilhadas por um grupo específico e estas ideias se definem por elas mesmas como as soluções para um mundo perfeito. O capitalismo não possui tal pretensão, porque o capitalismo não é sequer pensante como conjunto de ideias, nem mesmo é criação de intelectuais. O capitalismo é o hoje. É um sistema econômico baseado em produção, consumo, lucro e propriedade privada que surgiu no século XV, após a decadência do sistema feudal; sistema que se baseava na posse de terras e que se definia num ciclo de exploração que se dividia em: feudos, os servos responsáveis pela força de trabalho, e senhores feudais, os nobres que exploravam essa força de trabalho na manutenção de suas terras. O sistema, originado no Império de Roma, espalhou-se logo por toda a Europa, tendo também a Igreja como a senhora feudal e detentora de terras. Mas, com a crise do império romano e o crescimento progressivo de centros urbanos, a instabilidade local do feudalismo acabou dando espaço para o surgimento do “capitalismo mercantil”, que inicialmente surgiu através do aumento da população, surgimento de feiras livres (livre comércio), e que mais tarde, foi adquirindo características particulares, como moeda como valor de troca, trabalho assalariado e surgimento de comércios privados, dando origem a uma classe já conhecida por todos nós: a burguesia. E é impossível contar a história do capitalismo sem mencionar a burguesia.

 
BURGUESIA 

A burguesia é praticamente a fundadora do sistema capitalista. Eram eles comerciantes, donos de propriedades e mercadores. E são eles que dão origem à primeira fase do capitalismo: o capitalismo comercial ou mercantil. Esta primeira fase foi marcada por instituir trocas comerciais com finalidade no lucro e no enriquecimento. Todos sairiam ganhando se as trocas comerciais fossem livres e se a concorrência visasse a satisfação do consumidor, mas o que houve foi um duro controle estatal da economia e dos meios de produção, impedindo a atuação de empreendimentos menores e criando monopólios para empresas de grande poder monetário, pertencentes claro, aos burgueses. Com o aparelhamento da economia, a burguesia pôde acumular riquezas de matérias primas e metais preciosos, comercializando com outros países as riquezas produzidas pela classe proletária (trabalhadores), usufruindo assim da maior parte dos lucros.

Este pré-capitalismo permaneceu em atividade até meados do século XVIII, quando se iniciou a famosa “Revolução Industrial” dando origem à segunda fase: o capitalismo industrial.

 

INDUSTRIALIZAÇÃO - A MECANIZAÇÃO DO TRABALHO

Assista: Tempos Modernos (1936) - Charles Chaplin
 

Neste novo capítulo da história, o surgimento das máquinas a vapor marca o início de uma revolução nos meios de produção, dando origem às indústrias, que agora, passam a produzir em larga escala em um curto espaço de tempo, tornando os métodos de produção anteriores ultrapassados. Com a Revolução Industrial vigente, outras revoluções aconteciam mundo afora, como a Revolução Americana de 1776 e a mais notável, que mudou o curso da história: a Revolução Francesa, de 1789, que derrubou progressivamente monarquias ao redor do mundo com o objetivo de propor ideias fundamentadas em igualdade, fraternidade e liberdade; lema este que representa as ideologias coletivistas e as ideologias baseadas no iluminismo, que defendia a razão para o estabelecimento de uma nova ordem política e econômica.

E com a ascensão do industrialismo, estes ideais ganharam muita força, principalmente pelo fato de que esta nova fase do capitalismo concedia muitos benefícios à nobreza, mas quase nenhum direito aos trabalhadores. E foi aí que o termo “Povo” que até então significava a sociedade como um todo (ricos e pobres) passou a ganhar um termo exclusivista, associando a palavra aos miseráveis, não-nobres e mais tarde trabalhadores.

O termo “povo”, com seu novo significado, logo foi adotado por movimentos de esquerda, principalmente por um pensador alemão que abalou os rumos da história e que tem forte influência até os dias atuais: Karl Marx, fundador do marxismo, que passou a ser a doutrina mais antagônica contra o curso do capitalismo em todas as suas vertentes.

 
KARL MARX (1818-1883)
 
 

Se existiu um pensador que abalou drasticamente os rumos da história mundial, tendo seu nome como inspiração de governos e regimes até hoje, este pensador foi Karl Marx. E contar a história do capitalismo sem mencioná-lo é praticamente impossível.

Nascido em Treves, na Alemanha e doutor em Filosofia, a evolução do industrialismo e das teorias sociais acerca do capitalismo foi acompanhada de perto por Karl Marx, que viveu também os difíceis momentos da consolidação de seu país. E como não é surpresa, Marx também assistiu à internacionalização industrial e ao notar a presença de exploração, miséria e riqueza nas mãos de poucos, passou a enxergar o mundo de forma dualista, interpretando a história da humanidade como uma eterna luta de classes. Ao conhecer Friedrich Engels em 1842, em Paris, lançaram juntos o livro que seria usado como a maior arma contra o capitalismo. O Manifesto Comunista faz sérias críticas ao socialismo pensado por outros intelectuais, como Fourier, Saint-Simon e Owen, classificando-os como imaginários e utópicos, lançando assim o socialismo científico; termo este acompanhado de diversos conceitos como “dialética, modos de produção e lutas de classe”.

Já em 1867, Marx concretiza “O Capital”; obra solo que ataca com duras críticas e de forma frontal o sistema capitalista, expondo as injustiças e a exploração sobre trabalhadores.

Marx acertou ao apontar as mazelas e o descaso dos nobres para com seus trabalhadores no ambiente industrial, mas erra ao ignorar todo o simplismo adotado por ele para classificar o capitalismo como desprezível. Ao afirmar seu materialismo histórico e dialético, Marx ignora o fato de que pessoas em condição de “proletários” subiram seu padrão de vida de forma gradual e que as mercadorias produzidas eram destinadas ao usufruto de quem pagasse por elas, proporcionando lucro para quem vende, estabilidade para quem produz e satisfação para quem consome. Além de tudo isso, Marx classifica o termo “burguesia” como um termo antagonista ao “povo”, pregando sua extinção através da revolução do proletariado, não enxergando o desastroso resultado deste caminho. Caminho este que a história reconhece como massacres, genocídios e regimes ditatoriais que mancharam para sempre a reputação das correntes de esquerda. E ainda, não satisfeito, o marxismo como doutrina e com quantidade considerável de adeptos, especialmente no século XX, quando foi posto em prática por Lenin da forma mais sangrenta já registrada na história, tornou-se também uma doutrina anticristã, condenando todo e qualquer costume fruto do cristianismo ocidental como vícios burgueses que segundo os marxistas mais fieis, são tidos como obstáculos para a revolução que culminaria no idolatrado e superestimado “comunismo”, ou em linguagem mais culta, “governo do povo”. Dá pra imaginar quantas igrejas e comunidades cristãs foram perseguidas e mortas nesta aventura. E é por esta razão que países como a antiga Tchecoslováquia, Polônia, Romênia, Camboja, China, dentre outras nações que viveram o comunismo na pele, registraram milhões de mortes. Um número suficiente para classificar “O Manifesto Comunista” como o livro de cabeceira de ditadores assassinos como Lenin e Mao Tsé Tung, condenando Marx ao esquecimento. Mas a ideologia romantizada presente no marxismo é sedutora demais para ser ignorada, especialmente por intelectuais e acadêmicos, que viram o nascimento de uma potência aparentemente promissora, a União das Repúblicas Socialista Soviética, que durante a segunda metade do século XX, consolidou-se como um exemplo de desenvolvimento e estabilidade econômica que encantou o mundo. E isso só foi possível através de seu genial sistema de propaganda comunista, a “Desinformação” e o método de endeusamento do líder, a “glasnost”.  Para saber mais sobre estes termos, indicamos o livro “Desinformação” do Tenente General Ion Mihai Pacepa.

Outra crítica pertinente a Marx é o fator da “mais valia”. De forma bem simples, a mais valia se define como a mecanização dos modos de produção, subordinando os trabalhadores à máquina e ritmando o trabalho. Para Marx, isso é uma contradição entre o capital e o trabalho. Ao ser contratado, o trabalhador de fábrica vende, em média, oito horas de seu dia a um determinado empresário. Em quatro ou cinco horas diárias de trabalho, o contratado produz o correspondente ao seu salário, e as horas restantes são apropriadas pelo capitalista. Ou seja, o trabalhador produz um valor a mais do que deveria pelo salário que recebe e este valor corresponde à mais-valia, que é o lucro apropriado pelos capitalistas. Marx só se esqueceu do fato de que quem dita o valor e a importância de uma mercadoria é o consumidor e que o valor pago para a produção e manutenção das máquinas é praticamente toda do dito burguês, que assume os riscos de lucro, prejuízo ou falência. E neste último fator, ninguém desfrutaria de nada, nem burgueses, nem proletários.

Marx ainda afirma que os proletários deveriam desapropriar os burgueses, tomando os meios de produção para si. Ora. Se um método como esse não é considerado pelos marxistas como imoral, quem dirá que seguido do roubo, viria a morte em nome de uma causa maior? Pois é. Lenin, Mao, Fidel, seguiram à risca os escritos do Manifesto Comunista, desapropriando capitalistas e adicionando páginas de sangue e fuzilamento nos livros de história. Genocídios foram registrados em países como Tchecoslováquia, China, Ucrânia, Camboja, Cuba. 

E antes que este parágrafo seja acusado de tendencioso, vale experimentar deixar as emoções românticas acerca do marxismo de lado e fazer uma análise fria da história, buscando fugir da generalização e encarando de frente o fato de o ser humano ser falho, especialmente Marx. 

 

GLOBALIZAÇÃO

E o capitalismo continua evoluindo, e com o fantasma de Marx o assombrando para todo o sempre. A diferença entre os antagonistas é que o capitalismo se adaptou ao mundo moderno, dentro das possibilidades de cada nação, buscando atender às necessidades das pessoas a nível global, abrindo caminhos para o livre mercado e oferecendo oportunidades de investimento, enquanto que o marxismo ficou preso ao passado, sonhando eternamente com a utopia de um mundo sem classes e com um “governo do povo” paternalista o suficiente para sanar todas as necessidades de uma população. E esta corrente neomarxista foi comprada pelos acadêmicos do Ocidente com enorme entusiasmo. O esquerdismo moderno ganhou adeptos nos Estados Unidos, Europa, Canadá, e a América do Sul, nem se fala... foi a região que mais mergulhou na onda do Estado Pai, embarcando no messianismo político e mais tarde, pagando o preço da corrupção acumulada por governos com slogans socialistas. Os programas governamentais assistencialistas de todos os tipos ganharam força em todo o continente americano, desconectando, através do recebimento de benefícios materiais, “frutos do comportamento produtivo”, o modo de viver das pessoas dos processos normais de desenvolvimento que levam à competência e autonomia da vida adulta. E neste quadro social, o capitalismo é afetado duramente por imposições estatais que o empurram para o surgimento de monopólios e oligopólios, gerando bancos, empresas multinacionais e corporações, que geram estatização em massa, e que consequentemente minam a concorrência de empresas menores e empreendimentos locais livres. Aqui, vemos o começo do fim do capitalismo de livre mercado e o início do capitalismo corporativista, que atrelado ao poder governamental, arrecada fundos por meio de bancos e impostos, gerando aumento e ocupação do mercado consumidor. Temos aqui o capitalismo financeiro e monopolista.

A concorrência passa a ser internacional, a urbanização se expande em ritmo acelerado, começam a surgir investimentos em ações empresariais, fusão entre capital bancário e industrial; passam a existir financiamentos e franquias. E acompanhado de tudo isso, surge também espaço para a corrupção a nível global. Quem se lembra da JBS? Odebrecht?

Neste capitalismo, vigente após a crise de 1929 e que ganha destaque após a segunda metade do século XX, empresas e marcas multinacionais ganham força no cenário internacional, como Coca-Cola, MC Donald’s, Disney, Apple, Microsoft, dentre outros. E estas empresas vivem de ações, consumo global, venda expansiva em vários mercados e de monopólios em vários países do mundo. Nesta fase, vemos o surgimento da bolsa de valores, em que são negociados as ações e os investimentos em empresas e por empresa, envolvendo negócios que visam a especulação de possíveis lucros futuros em relação a investimentos imediatos, o que é considerado um fator de risco. O principal fator de que esta nova fase do capitalismo é chamado de “capitalismo monopolista” se dá pelo fato de que o lucro e o capital se concentra nas mãos de pouquíssimas empresas a nível global, gerando poder de influência de mercado para determinadas marcas que podem com esse poder, comprar outras marcas, passando a controlar parte considerável de um específico mercado.

Além de compra de marcas, ocorre-se também os chamados “holdings”, que são grupos que controlam um conjunto de empresas e “trustes”, que são fusões de empresas.

Neste quadro, vemos um gigantesco aumento no padrão de vida da sociedade mundial, mas vemos também um aumento drástico na desigualdade social, também a nível global. E isso curiosamente acontece após a crise econômica de 2008. Só as 67 pessoas mais ricas do mundo têm US$ 1,72 trilhão de dólares. É tanto dinheiro quanto a renda dos 3,5 bilhões de pessoas mais pobres. É praticamente mais da metade da renda de toda a humanidade. E este contraste tem explicação: diferença entre o capital e o trabalho.  O capital (dinheiro, imóveis, fábricas, ações, bens) pode ser investido e multiplicado. Já o trabalho por si só não tem esse poder multiplicador.  Ou seja, quem trabalha com investimentos ganha mais e quem trabalha apenas por salário, fica com bem menos. É o que explica Thomas Piketty em seu bestseller “O Capital do Século XXI”, livro essencial para investidores e também para marxistas clássicos que precisam entender que o capitalismo mudou e que o sistema atual vai muito além de burgueses e proletários. São 700 páginas de análises das maiores economias do mundo ao longo de mais de um século. O livro atingiu o primeiro lugar em vendas na Europa e nos EUA.

 

O contraste entre ricos e pobres: crises e desestabilidade global 

 

Se tem algo que os ricos e milionários sabem usar muito bem a seu favor, são as crises. Crises podem significar desestabilidade e incertezas, mas para os donos do mundo são uma oportunidade de fazer mais fortuna. Na última crise de 2008, os corporativistas exploraram a diferença entre capital e trabalho para aumentar seus lucros. Mas eles também podem recorrer a outros meios, como a política. O resultado: enriquecimento de empresários e políticos.

Apesar de os socialistas modernos apontarem o dedo para esta realidade grotesca do capitalismo financeiro com razão, cometem o equívoco de acreditar que um estado governamental intervencionista e taxador de grandes fortunas seria a solução para a igualitária distribuição de renda entre os mais pobres. Que ledo engano. São os Estados Totalitários e até os democráticos que sustentam esse “status-quo”, fortalecendo bancos e multinacionais com objetivos claros de enriquecimento, domínio de territórios, manutenção no poder e até campanhas políticas. A história recente do Brasil escancara essa realidade. E o parece é que socialistas não querem entender que capital nada tem a ver com materialismo nos dias de hoje. O que está sempre em jogo são recursos e fundos que garantem poder de compra. Até quando marxistas vão ficar acreditando em materialismo histórico, quando o cenário mundial é o capital do século XXI?!

 

TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO – O CAPITALISMO DO FUTURO

E diante de toda a complexidade do atual capitalismo comercial, assistimos o surgimento da Internet e com ela, o surgimento de um novo capitalismo: o capitalismo informacional e cognitivo. Esta nova fase começou a ganhar espaço a partir da virada do milênio e é marcada pelo surgimento das tecnologias de informação; computadores, smartphones, notebooks, televisores; e pelo surgimento da robótica, já presente em eletrônicos, automóveis e produtos domésticos.

 

Diante de tudo isso, constata-se que o capitalismo é mais complexo do que se imagina e aprimora-se a cada dia. É um sistema que tem nos proporcionado um notável crescimento no padrão de vida da sociedade, através de ideias e empreendimentos que visam facilidades, lucros e evolução. No entanto, apresenta falhas no que diz respeito aos problemas sociais ainda existentes e que impedem um grande número de pessoas de desfrutar da prosperidade material que os cerca. Por essa razão, não devemos desprezar os programas sociais de ajuda aos necessitados, contudo, devemos também aprimorá-los com a abundância de recursos que hoje temos. É de fundamental importância que todos tenham os mesmos direitos e também as mesmas oportunidades, e isso, só se consegue com investimentos estatais em educação de qualidade para todos, minando a divisão social que ainda se faz presente.

 

Ramon Ribeiro

Bem Estar Ouro Fino

Para entender mais: 

Indicação de filmes      

Babel (2006) - Direção: Alejandro González Iñárritu 

Parasita (2019) - Direção: Bong Joon-ho

Pastoral Americana (2016) - Direção: Ewan McGregor 
 

First They Killed My Father (2017) - Direção: Angelina Jolie 

Que Horas Ela Volta? (2015) - Direção: Anna Muylaert 

O Jovem Karl Marx (2017) - Direção: Raoul Peck
 

Indicação de Documentários:       

 

Indústria Americana (2019) - Direção: Julia Reichert, Steven Bognar

1964: O Brasil Entre Armas e Livros (2018) - Direção: Brasil Paralelo 

Um Novo Capitalismo (2017) - Direção: Henry Grazinoli 

Indicação de livros

 

O Capital no Século XXI - Thomas Piketty

A Mente Esquerdista: As Causas Psicológicas da Loucura Política - Dr. Lyle H. Rossiter 

A Mentalidade Anticapitalista - Ludwig Von Mises 

10 Livros que Estragaram o Mundo e Outros Cinco que não Ajudaram em Nada - Benjamim Wiker 

Os Erros Fatais do Socialismo - Friedrich Hayek 

História da Riqueza no Brasil: Cinco Séculos de Pessoas, Costumes e Governos - Jorge Caldeira 

Vídeos Curtos

O Capitalismo é Frio e Cruel - Silvio Matos

Quando o Capitalismo Naufragou - Meteoro Brasil 

Capitalismo é vida, especialmente para os pobres - Ideias Radicais 

O capitalismo gera desigualdade? - Lobo Conservador 

Redação: Ramon Ribeiro 

Cultura | Arte | Literatura

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Planejamento / Empreendedorismo

VUCA: Você sabe o que é isso? - de Juliana Matos

Estamos vivendo um momento volátil, e se você é um empreendedor, ou tem um negócio, precisa entender o que é V.U.C.A. Planejamento sempre é fundamental, mas na crise é essencial! E VUCA pode ser a solução!  Esse termo nasceu entre os militares americanos e surgiu justamente para ajudar a...

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