O Brasil vive seu pior e mais trágico momento da pandemia. Leitos em colapso, uma média diária de 2000 mortos, vacinação lenta, e pra completar, o desrespeito e a indiferença. No último sábado, foi compartilhado nas redes sociais registros de aglomeração no Recanto dos Lagos, próximo ao monumento do bateador. Um encontro em altas horas o qual contou com um grande número de pessoas.

Aglomeração no Lago dos Palomos (Foto: Redes Sociais)
Casos como esse não são isolados. Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm registrado inúmeras festas clandestinas e encontros com grande fluxo de pessoas que muitas vezes as autoridades públicas não conseguem fiscalizar. E hoje, estes locais citados estão a cada dia que passa reféns de uma crise de saúde pública e sanitária cada vez maior, que no momento, só pode ser controlada com medidas radicais de toque de recolher; medidas estas que atingem os comerciantes e trabalhadores, que por sua vez, seguem em seus estabelecimentos todas as regras de prevenção impostas.
Isso significa que o agravamento da pandemia significa a queda das atividades econômicas, falência de empresas, desemprego e consequentemente uma crise econômica. Apesar de a economia ainda “milagrosamente” reagir, infelizmente ainda somos reféns da crise moral, da crise ética, crises estas que contribuíram para a crise do coronavírus, que já se adapta ao nosso meio, gerando novas cepas e variantes ainda mais letais.
Se não houver conscientização, onde vamos parar? É provável que já saibamos a resposta.
Redação Bem Estar Ouro Fino