A questão da violência no Brasil é ampla, mas tratá-la desta maneira, debatendo suas origens, seus princípios e suas estatísticas, como foi elaborado em nossa matéria anterior, provavelmente iria desgastar muito os vestibulandos do ENEM e os deixaria sem foco e totalmente perdidos, sem saber por onde começar, já que nossa educação não é daquelas mais desenvolvidas.
Para debater a violência, assunto de extrema importância em nossa sociedade, o exame decidiu se focar na violência contra as mulheres, mas por quê? Primeiro para adotar uma posição favorável àquelas que são as principais vítimas deste fenômeno social, afinal, o homem é mais forte fisicamente do que a mulher, o que o torna mais capacitado de praticar este ato. E também para alertar as pessoas de que é preciso quebrar o silêncio da violência sexual, que se mostra sempre amedrontada diante de ameaças.
Na matéria anterior (abaixo), camuflei a cultura do machismo através de dados estatísticos do mapa da violência mundial, quando a assunto na verdade era referente apenas ao Brasil. Também desmereci a conduta do feminismo por relatar que só existem feministas radicais, o que não é verdade. Existem mulheres que ainda preservam a verdadeira essência do feminismo, que consiste em lutar pela igualdade de gênero e acabar com a violência sexual, sem generalizar e criar inimizade com a figura do homem.
O ENEM simplesmente se posicionou em uma conduta que adere à justiça, pois a violência contra a mulher em nosso meio ainda é demais e claramente precisa ser combatido. Só não retiro meu argumento que para combater a violência é preciso combater com a educação e os valores tradicionais da família, junto aos valores cristãos e à inclusão social.
Acabar com a corrupção e a impunidade é a peça chave para a resolução deste problema!
Não! O Tema do ENEM não foi pretencioso! Foi necessário!
E para finalizar: "Homem que bate em mulher não é homem, é covarde."