O Facebook provavelmente seja considerado o maior fenômeno digital de todos os tempos, possuindo o incrível mérito de conectar pessoas a nível global, aproximando culturas, visões diferentes de mundo, opiniões, e dando origem também a relacionamentos duradouros de enorme admiração por todos nós. É no Facebook que a Internet se popularizou e a Internet, por sua vez, se tornou o maior e mais promissor meio de comunicação, trabalho, interação e socialização em todas as áreas de nossa vida moderna. A pandemia está aí e não nos deixa mentir. Sim. O Facebook é um fenômeno e nos trouxe muitas conquistas, reconhecimento, credibilidade e graças a ele, conseguimos moldar nossa marca como pioneira em cultura via web. Contudo, o tempo passa e as coisas mudam e esta realidade tão agradável de anos atrás não existe mais, literalmente.

Como uma marca que tem como objetivo fomentar cultura e entretenimento de qualidade, prestando também serviços de consultoria, educação e marketing, reconhecemos que temos grande valor, mas reconhecemos também que somos uma empresa de pequeno porte, voltada ao público da região e para o Facebook atual, esta categoria já não é mais bem-vinda em sua plataforma. Em resumo: a rede social se monopolizou e se tornou um cartão postal particular de marcas multinacionais e empresas de grande porte. A própria rede nega as afirmações e afirma que a plataforma é para todos, mas mesmo um leigo em Internet reconhece que o site ajustou seus a um ponto em que as pequenas empresas agora alcançam apenas uma pequena porcentagem dos clientes que antes atingiam. Fizemos os cálculos e constatamos: não alcançamos nem interagimos sequer com 20% do público que tínhamos e temos muitas vezes que avisá-los pessoalmente de que nossa página continuava ativa e postando diariamente. O fato não é isolado. Segundo o site “hatchbuck.com”, o alcance de anúncios limitado e as preocupações com a segurança dos dados, os proprietários de pequenas empresas em todo os Estados Unidos estão se perguntando: “O Facebook ainda é adequado para minha empresa?”
Ainda segundo o site, a taxa de engajamento com os usuários do Facebook diminuiu significativamente nos últimos 18 meses. De acordo com um estudo do Pew Research Center, um grande número de usuários do Facebook está mudando suas relações com o site de mídia social. O estudo datado de 2019 confirma os seguintes pontos:
- Um pouco mais da metade dos usuários adultos do Facebook ajustaram suas configurações de privacidade.
- Mais de 40 por cento dos usuários fizeram uma pausa no Facebook por várias semanas ou mais.
- Cerca de 26% dos usuários excluíram completamente o aplicativo do Facebook de seus telefones.
- Ao todo, 74% dos usuários do Facebook realizaram uma ou mais dessas etapas.
Não sabemos qual o futuro da rede, mas é visível que muitos usuários e proprietários de empresas estão a cada dia mais insatisfeitos com o site. Muitos de nossos clientes já não o acessam mais nem por aplicativo e alguns já excluíram suas contas, incentivando ainda mais a nossa saída. Dentre as principais reclamações que registramos em nossas conversas está o conteúdo, o impulsionamento político-partidário de determinada ideologia política e a falta de diálogo entre os usuários.
Registramos também episódios desagradáveis em nossa página, que com pouco alcance de público, chegamos à decisão de recorrer ao impulsionamento pago. Em nossa primeira investida, no lançamento de nossa matéria sobre a série “Anne”, obtivemos um retorno satisfatório, mas um resultado desastroso com nossas matérias educativas sobre “capitalismo” e “o papel do Estado na sociedade”. O impulsionamento demorou e o engajamento foi quase nulo, fazendo-nos notar a parcialidade da rede para com assuntos e temas que os sites trazem para a rede. A série “Anne With Na E” é um produto de entretenimento e com pautas políticas bem definidas, bem ao agrado do site, enquanto as outras matérias colocavam em questionamento símbolos progressistas de forma didática que com certeza não agradaram a gigante do Vale do Silício.
Adicione tudo isso à pressão política das marcas que alimentam o site com pautas progressistas e hegemônicas que minam usuários e páginas com visões conservadoras ou mais distintas. É diante de tudo isso que não vemos mais motivo para continuar no Facebook.
E é com esta decisão que informamos que grande parte dos nossos conteúdos serão postados diretamente aqui em nosso site e futuramente, em uma nova plataforma que ainda estamos escolhendo. Sentimos que a rede de Mark Zuckerberg não é mais imparcial, livre e apolítica.
Sendo assim, a partir desta segunda-feira, não estaremos mais usando o Facebook como principal ferramenta de interação com nosso público, publicando apenas o essencial, como os links de nossas matérias novas, as Lives de nossa parceira Rachel Matos e nossas imagens.
Estaremos presentes sempre e sempre prestando o melhor conteúdo em bem-estar e autoestima para você e sua família em nosso site, pois nosso compromisso é com a qualidade. E contamos sempre com sua presença e valiosa amizade e carinho. Fique sempre conosco.
Redação Bem Estar Ouro Fino
Referência: https://www.hatchbuck.com/blog/why-businesses-are-leaving-facebook/