Descobrir-se por inteiro não é uma terefa fácil e talvez seja esse o motivo pelo qual nos apegamos tanto a qualquer coisa existente que nos pertença ou não nos pertença. Pode ser material, pode ser uma pessoa, pode ser um lugar, pode ser até uma posição social. Neste texto claramente lúcido, dizemos que a maioria das pessoas ainda não se encontraram totalmente, embora todas sejam por dentro e por fora totalmente maravilhosas, divinas, de Deus e nascidas para a felicidade, falta algo, que é fundamental para ser feliz e ser independente de qualquer coisa, conhecer-se a si mesmo. A maioria das pessoas em toda a população mundial não se conhece e por conta de nossa imaturidade, temos o sofrimento e a crise nas mãos. Individualismo, eu não diria que esse seria ou fosse a melhor solução para resolver esse problema, afinal, nos conhecemos cada vez mais quanto mais nos relacionamos, conversamos e interagimos. Mas a natureza do homem é descobrir mais, crescer, evoluir seu intelecto, sua consciência, seu espírito e para isso é preciso conhecer novas pessoas. Somos como um verdadeiro "todo" inserido em uma coletividade, no parecer correto, somos todos um. E o termo amor, hoje tão dignificado pela sociedade, não convém de algo simples, mas verdadeiramente complicado e difícil de se alcançar. Tão confundido com doença, obsseção, apego e até prisão, creio que o amor seja apenas uma coisa: auto-conhecimento em si-mesmo através de uma outra pessoa que realmente se ama muito, e claro, sofrimento e dor serão sempre as bases do amor, mas serão sentimentos que estarão fortificados em prazer pelo viver, prazer pelo amar, se conhecer e acima de tudo, assumir compromisso eterno. Caminho para a felicidade é duro e a vida do cristão é luta contínua, para quem deseja felicidade plena, crer em Deus é o único caminho, pois só os projetos Dele se tornam realidade.